Petra Kvitova recebeu o beijo traiçoeiro do mundo do ténis

Por admin - Agosto 10, 2015
LONDON, ENGLAND – JULY 02: Petra Kvitova of Czech Republichits a backhand return during her Ladies’ singles fourth round match against Francesca Schiavone of Italy on day seven of the Wimbledon Lawn Tennis Championships at the All England Lawn Tennis and Croquet Club on July 2, 2012 in London, England. (Photo by Clive Brunskill/Getty Images)

É chamada a doença do beijo mas, apesar da alcunha carinhosa, todos a querem evitar pelo facto de limitar e até mesmo poder colocar um ponto final à carreira de um jogador. Depois de já ter passado por nomes como Roger Federer e Andy Roddick, a mononucleose fez como última vítima a checa Petra Kvitova. A confirmação foi dada pela WTA no Twitter.

O diagnóstico positivo terá sido descoberto depois de Wimbledon, torneio que a número quatro do mundo venceu em 2011 e 2014. Apesar de as notícias não serem as melhores, Kvitova recebeu autorização por parte dos médicos para continuar a competir, tal como disse também a WTA no Twitter:

“Depois de Wimbledon fui de férias para o Mónaco, tentei treinar um pouco mas depois foi-me diagnosticada mononucleose, o que me dificulta os treinos. Muitas das coisas que me aconteceram após o título em Madrid fazem agora mais sentido depois de descobrir que tinho a doença. Mas não quero dar desculpas”, confessou a checa em declarações ao WTA.

Apesar da doença, que acabou (até ver), com a carreira de Robin Soderling, por exemplo, e afetou ainda Roger Federer, Christina McHale ou Heather Watson, Kvitova poderá continuar a jogar. “O meu médico deu-me autorização para jogar, mas é claro que tenho de ter cuidado, nos encontros e nos treinos.”

A mononucleose é transmitida através da saliva e daí ser conhecida como a doença do beijo, apesar de haver outras formas de contaminação (loiça mal lavada, por exemplo). A checa mantém-se em prova no Premier de Toronto, onde é terceira pré-designada, e vai medir forças com a vencedora do duelo entre Victoria Azarenka e Elina Svitolina na segunda ronda.

Outras vítimas da “mono”

Desde o circuito ATP ao WTA, muitos têm sido os jogadores com as carreiras pendentes ou terminadas devido a esta doença. Ora saiba de alguns deles: