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Petra Kvitova recebeu o beijo traiçoeiro do mundo do ténis
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É chamada a doença do beijo mas, apesar da alcunha carinhosa, todos a querem evitar pelo facto de limitar e até mesmo poder colocar um ponto final à carreira de um jogador. Depois de já ter passado por nomes como Roger Federer e Andy Roddick, a mononucleose fez como última vítima a checa Petra Kvitova. A confirmação foi dada pela WTA no Twitter.
O diagnóstico positivo terá sido descoberto depois de Wimbledon, torneio que a número quatro do mundo venceu em 2011 e 2014. Apesar de as notícias não serem as melhores, Kvitova recebeu autorização por parte dos médicos para continuar a competir, tal como disse também a WTA no Twitter:
Petra Kvitova says she was diagnosed with mono after Wimbledon. Doctors have cleared her to keep playing. More details coming later @WTA.
— WTA Insider (@WTA_insider) August 10, 2015
“Depois de Wimbledon fui de férias para o Mónaco, tentei treinar um pouco mas depois foi-me diagnosticada mononucleose, o que me dificulta os treinos. Muitas das coisas que me aconteceram após o título em Madrid fazem agora mais sentido depois de descobrir que tinho a doença. Mas não quero dar desculpas”, confessou a checa em declarações ao WTA.
Apesar da doença, que acabou (até ver), com a carreira de Robin Soderling, por exemplo, e afetou ainda Roger Federer, Christina McHale ou Heather Watson, Kvitova poderá continuar a jogar. “O meu médico deu-me autorização para jogar, mas é claro que tenho de ter cuidado, nos encontros e nos treinos.”
A mononucleose é transmitida através da saliva e daí ser conhecida como a doença do beijo, apesar de haver outras formas de contaminação (loiça mal lavada, por exemplo). A checa mantém-se em prova no Premier de Toronto, onde é terceira pré-designada, e vai medir forças com a vencedora do duelo entre Victoria Azarenka e Elina Svitolina na segunda ronda.
Outras vítimas da “mono”
Desde o circuito ATP ao WTA, muitos têm sido os jogadores com as carreiras pendentes ou terminadas devido a esta doença. Ora saiba de alguns deles:
- A confirmação oficial nunca chegou à imprensa, mas diz-se que Roger Federer terá jogado o Open da Austrália de 2008 infetado com mononucleose. Acabou eliminado nas meias-finais por Novak Djokovic
- Andy Roddick foi infetado pela doença do beijo no verão de 2010 depois de ter admitido que andava mais cansado do que o normal
- Jarmila Gajdosova foi diagnosticada com “mono” em abril de 2013 e desde aí que se manteve afastada do circuito durante seis meses, tendo ainda vários altos e baixos depois do seu regresso
- Já Christina McHale descobriu que tinha este doença no outono de 2012, depois dos Jogos Olímpicos. A norte-americana encerrou a temporada com quatro derrotas consecutivas e admitiu que terá sido um erro competir enquanto ainda não estava a 100%
- Lembra-se de John Isner em Roland Garros de 2009? Ou em Wimbledon? Provavelmente não, pois o gigante norte-americano estava demasiado ocupado a combater a mononucleose.
- A jovem promessa britânica Heather Watson pensou que tudo não passava de uma febre glandular, mas era mesmo nomonucleose. Esteve afastada cerca de um mês entre abril e maio de 2013
- Mario Ancic é até ao momento o caso mais flagrante de como a mononucleose pode deitar a carreira de um jogador por água abaixo. O jogador fez várias tentativas de regresso entre 2007 e 2010 mas nunca chegou a ser bem sucedido…
- Ele planeia regressar em 2016 mas ainda não há certezas de nada. A verdade é que, desde 2011, Robin Soderling tem passado maus bocados com a mononucleose.
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