Pennetta: «Não creio que Djokovic vá ser convencido a vacinar-se»

Por José Morgado - Janeiro 24, 2022

Flavia Pennetta, antiga top 10 mundial, não acredita que toda a situação em torno de Novak Djokovic vá convencê-lo a tomar a vacina. Depois de ser deportado da Austrália, o sérvio foi aconselhado a vacinar-se por autoridades francesas, espanholas e italianas, mas a ex-campeã do US Open mantém as dúvidas de que isso resulte…

Para começar, ele é um grande amigo. Temos um bom relacionamento, conhecemo-nos há muito tempo. Dou-me também muito bem com os seus dois agentes, duas pessoas excelentes. É difícil para mim entender tudo o que se passou. Nole sempre foi diferente no seu modo de vida, desde aquilo que come até às suas amizades. Ele tomou sempre decisões muito pessoais, sim, apoiado pela sua esposa Jelena que esteve sempre ao seu lado. Sobre o que aconteceu com a sua expulsão da Austrália, acho é dificil expressar-me. Lamento muito porque não tenho dúvidas de que Djokovic é uma boa pessoa e que não é um perigo público. Ele fez a sua escolha. Levando em conta as coisas que já aconteceram, o melhor foi mesmo não jogar na Austrália, um país que não partilha em nada da posição dele, com um confinamento muito longo e medidas muito rígidas”, confessou em declarações ao ‘Corriere Della Sera’.

Penneta não acha que Djokovic se vá vacinar para poder competir. Tenho amigos não vacinados que não se chamam Novak Djokovic. Sou a favor da liberdade de escolha. A minhas decisões foram tomadas por mim e pelos meus filhos. Há mães que foram vacinadas durante a gravidez. Esperei para dar à luz. Eles estão a puni-lo em demasia. A tratá-lo como um criminoso. Obviamente ele não deveria ter-se colocado na posição de ser expulso pelo governo australiano. Mas não creio que tudo isto o convença a vacinar-se”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt