Pegula vive e respira confiança: «Sinto que ganho encontros antes de entrar em court»
Jessica Pegula continua a deixar excelentes indicações e a provar que pode ter uma palavra a dizer neste Australian Open depois de mais uma grande exibição, desta vez, perante a ucraniana Marta Kostyuk. A norte-americana já está nos oitavos de final e o seu foco continua a ser um.
AMBIÇÕES
O meu objetivo foi sempre o mesmo, mesmo quando tinha 7-8 anos, que era ser número um do mundo e ganhar títulos do Grand Slam. Esse sempre foi o meu sonho. Talvez não tenha percebido todo o esforço que isso precisava durante a minha adolescência, também não sabia o que precisava. Com as lesões aprendi muito sobre o que tinha de fazer para chegar lá acima.
CHEGADA À ELITE DO TÉNIS
O primeiro ano que cheguei ao top 100 mudou tudo, vi que estava numa posição de fazer as coisas realmente bem. Sinto que houve muitos mini avanços, sobretudo quando comecei a jogar bem nos Grand Slams. Depois disso chegaram os meus primeiros bons torneios WTA que me ajudaram a ganhar mais confiança mas também creio que houve um grande ponto de inflexão. No ano passado ao ganhar Guadalajra ou ir aos quartos de final de Roland Garros e US Open, foram simplesmente novos passos nesta construção.
MENTALIDADE VENCEDORA
Agora sinto que ganho alguns encontros antes de ir para o court, é um sentimento estranho porque não me sentia assim antes, sempre me perguntei como seria sentir algo assim. Nos últimos Grand Slams encontrei-me muito mais cómoda, tudo começa no teu nível de confiança e a tua destreza para controlar o encontro, em ganhar apesar de não estares no máximo nesse dia. É uma sensação totalmente diferente.