Pedro Sousa: «Não pedia muitos autógrafos, era meio acanhado»

Por Susana Costa - Abril 27, 2019

Foi no stand da Wilson, de caneta na mão e sorriso na cara, que fomos dar com Pedro Sousa neste sábado à tarde, antes de rumar ao court para mais um treino. À sua frente, uma fila de miúdos (e muitos graúdos), sem fim à vista, esperava por um autógrafo e por a ‘tal’ fotografia que faria disparar os likes no Instagram.

Regressar ao Millennium Estoril Open é estar de volta a casa. “Quase nunca jogamos em casa, por isso esta semana é sempre muito especial”, confessou o lisboeta de 30 anos ao Bola Amarela, destacando o apoio caloroso do público português, que todos os anos enche as bancadas do Clube de Ténis do Estoril para ver os tenistas nacionais atuar.

“É bom termos os mais novos, mas também os mais velhos a torcer por nós, no nosso país. É sempre especial”.

Convidado a regressar ao passado, e a colocar-se na pele dos pequenos fãs, Pedro Sousa confidenciou que os seus interesses eram outros. “Não pedia muitos autógrafos, era meio acanhado, ia para o Estoril Open mas jogar mini-ténis, brincar com os meus amigos, não estava muito preocupado em pedir autórgrafos na altura”.

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.