Pedro Sousa brinca: «João e Gastão ficaram bem a bater palmas»
Perante uma eliminatória já consumada, Pedro Sousa e João Domingues foram chamados a intervir no terceiro dia de Taça Davis em Viana do Castelo frente à Eslovénia e não deixou o capitão ficar mal. Ambos os jogadores ficaram no banco nos dois primeiros dias a apoiar a equipa mas nem por isso se mostraram mais relaxados em court, dando a Portugal o pleno neste fim-de-semana.
O jogador lisboeta conseguiu a sua sexta vitória em sete encontros de singulares na competição e falou da responsabilidade que é vestir a camisola de um país quando se entra em court: “cada vez que entramos para entrar na Taça Davis é um orgulho e uma responsabilidade acrescida, tentamos dar o máximo e ganhar”.
Pedro Sousa disse que fez um bom encontro, tal como o seu parceiro João Domingues, e que o dia acabou por correr bem. “Conseguimos ganhar, que era o mais importante, e acho que o Gastão e o João estiveram bem a bater palmas!”, brincou o número 208 do mundo.
Já João Domingues, que se estreou na Taça Davis no ano passado frente a Marrocos, conseguiu a segunda vitória em dois encontros. “Foi como o Pedro disse. Jogámos os dois bem, e eu até entrei um bocado nervoso, o que é normal. Mas estou feliz de estar nesta equipa principalmente por isso. Seja no banco seja a jogar estou contente por estar cá”, disse o jovem de 22 anos.
Descanso merecido e orgulho nos colegas
Depois de serem chamado ao serviço nos dois primeiros dias, tanto João Sousa como Gastão Elias tiveram hoje um dia de descanso a apoiar os colegas diretamente da bancada.
Gostei de ver os meus parceiros a acabar uma boa tarefa, vencer por 5-0 é sempre muito bom”, comentou João Sousa. “Não é a primeira vez que estou por fora a apoiar e já passei por isso quando era mais novo. Estou feliz por eles terem vencido e pela equipa por termos conseguido o objetivo principal, que era manter-nos no Grupo I”, acrescentou.
A minha linha de pensamento foi seguida por Gastão Elias, que mesmo do lado de fora tentou sempre dar o máximo de apoio para o court, algo sempre valorizado por quem está de raquete na mão a representar uma nação: “Quem está dentro do campo dá tudo e quem está fora do campo também dá tudo pela equipa. Foi um dia mais tranquilo do que os outros, já estava tudo decidido. Mas desfrutamos do bom nível, do ténis que eles os dois apresentaram hoje e dou-lhes os parabéns”.
Esta é a primeira vez desde abril de 2013 (vs Lituânia) que Portugal vence uma eliminatória da Taça Davis sem ceder qulquer encontro.