Pedro Sousa a subir de nível no regresso à ação: «Sinto que estou a jogar bem»
Depois de sete meses afastado da competição devido a lesão, Pedro Sousa está de volta à ação. O saldo foi a segunda ronda no Oeiras Open 1 e uma derrota na primeira ronda do segundo Challenger no Jamor, mas só depois de três equilibrados sets com Nuno Borges, num encontro em que não andou longe de poder sair a sorrir. Por tudo isso, Sousa saiu do encontro com um sentimento positivo.
“Tive as minhas oportunidades, mas o Nuno foi melhor do que eu nesses momentos. Ele é dos poucos jogadores como eu, é sempre a aviar cartucho. Praticamente não paramos. Tanto para mim como para ele foi um encontro longo porque somos dois jogadores que não usam muito o tempo entre os pontos. Ele muitas vezes até se levanta antes do tempo, faz-me lembrar quando eu era mais novo. Fui duro porque não competia há sete meses, e sem dúvida que é isto que me falta. Sinto que estou a jogar bem, a treinar consigo bater-me com praticamente todos. A jogar é diferente, há mais tensão”, analisou.
E poderá ter sido mesmo essa diferença de ritmo competitivo que traçou o caminho da vitória a Nuno Borges. “O Nuno está a jogar bem e nós treinámos juntos antes do primeiro torneio praticamente a semana toda. Mas também sei que me estava a sentir bem e que os pequenos pormenores de falta de competição é que podiam fazer a diferença. Claro que ele vem de uma onda de vitórias, no melhor ranking, cheio de confiança, e isso fez um pouco a diferença. Nos break points do segundo set não joguei mal, ele é que jogou bastante bem. No terceiro set, parece que o break point foi sorte, mas é daquelas coisas que normalmente cai para quem está melhor. E a verdade é que neste momento ele está melhor do que eu”, rematou.