Paul resignado contra Djokovic no Australian Open: «Perder assim é uma merd*»
Tommy Paul viveu duas semanas perto de inesquecíveis no Australian Open, ao atingir as primeiras meias-finais de um Grand Slam na carreira. O problema é que do outro lado da rede esteve Novak Djokovic, que se mostrou mais forte e colocou um ponto final na caminhada do norte-americano.
ANÁLISE AO ENCONTRO
No início do encontro tive um par de oportunidades no serviço dele. A partir daí tive a sensação de que o encontro começou a ir muito rápido, já que ele também respondeu muito bem. A profundidade da sua bola foi incrível. Não me deixou executar nenhum plano de jogo que tinha na cabeça. Não entrei mal no court… Mas jogar o encontro e ser derrotado desta forma é uma merd*. Mas foi bom para perceber o nível que tenho de ter para ganhar a este tipo de jogadores. Foi uma grande experiência.
O QUE É PRECISO PARA DERROTAR DJOKOVIC
Muitos jogadores têm imenso respeito pelo seu ténis. É um jogador impressionante, sem dúvida, sobretudo aqui na Austrália. Ninguém no balneário o quer ver na sua parte do quadro. Mas são as meias-finais de Grand Slam, não se defronta um jogador mau. Foi uma grande experiência. Sabia que ele ia jogar muito, muito bem. É óbvio que queria ter jogado muito melhor, mas foi ele quem me fez jogar mal.
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CHEGAR ÀS MEIAS-FINAIS NUM GRAND SLAM
É incrível ter alcançado as meias-finais aqui. Esperava ter dado um melhor encontro aos adeptos, acho que queriam ver mais equilíbrio. Cada momento que havia grandes pontos, os fãs preparavam-se para fazer muito barulho. Queria dar-lhes um encontro melhor, mas são duas semanas muito boas para mim. Agora é passar isto para o resto do ano. É preciso ser consistente, não quero ser jogador de um só torneio. Não tenho objetivos, quero continuar a subir no ranking. Adorava acabar o ano no top 10, e ter começado assim a época é a forma certa para o alcançar.