Patrick McEnroe: «Felizmente os meus sintomas nunca foram severos»

Por Tiago Ferraz - Abril 13, 2020
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O antigo tenista britânico Patrick McEnroe teve numa situação complicada quando lhe foi diagnosticado resultado positivo ao coronavírus e contou à Sky Sports como surgiram os sintomas.

«Sentia-me um pouco mais cansado do que o normal, muito dorido. Pensei que era devido ao facto de eu ter começado a correr nos últimos dias, estávamos a encerrar a nossa academia em Nova Iorque, era um momento de grande preocupação para mim, para a minha esposa e para os meus três filhos e, nesse sentido, estava há dois ou três dias sem me sentir a 100%. Lembro-me de que num sábado, logo após o jantar, disse à minha esposa que não me sentia muito bem. Decidi ver a minha temperatura e, efetivamente, tinha um pouco de febre: 38 graus», revelou, citado pelo Punto de Break.

McEnroe conta ainda como tem passado estas últimas semanas de isolamento:

«Felizmente, temos um sótão em nossa casa que está isolado e tem um quarto de banho e, nesse sentido, instalei-me aqui há quase três semanas (…) Felizmente, nunca tive sintomas muito fortes. Tive diarreia durante dois dias, dores e algumas queixas. Nas duas primeiras noites não consegui dormir bem, por mim e por tudo o que está a acontecer em Nova Iorque. Era, praticamente, impossível fazer um teste devido ao modo como todos os hospitais estavam. O sistema sanitário não aguentou», conta o antigo número três mundial na variante de pares.

McEnroe fala também do que tem feito nesta altura de confinamento domiciliário:

«A minha esposa tem sido fantástica e os meus três filhos estão bem. Estão a ter aulas virtuais há três semanas e, nesse sentido, estão ocupados. Agora o que mais se faz em casa é ver Netflix. No meu caso, tento caminhar muito e passar muito tempo com o meu cão», concluiu.

Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.