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Outro circuito, os mesmo ensinamentos
O circuito onde agora actua deixou de ser aquele que tão bem conhecemos, mas Marat Safin marcou de uma forma tão especial o universo tenístico que não dá para tirar os olhos do carismático antigo número um do mundo e do que vai fazendo fora de linhas. Uma vez jogador de ténis, para sempre jogador de ténis, e, por mais que esteja compenetrado nas suas funções de deputado no parlamento russo e disposto a lutar afincadamente por melhorar a qualidade de vida das pessoas, há sempre aquele momento em que voltamos a ver o tenista que estilhaçava raquetes sem piedade no court e corações fora dele.
Vencedor de 15 torneios ATP e de apenas dois títulos do Grand Slam, o talentoso russo de 34 anos não conquistou este mundo e o outro, como o seu talento anunciava, mas, em compensação, pouco ficou por alcançar quando a raquete era arrumada. Da fama de mulherengo não se livrou enquanto membro activo do ATP e, como que a ler-nos os pensamentos, o site de ténis brasileiro Tenis News, baseando-se na entrevista que o russo deu à revista russa Top Beauty, confirma-nos agora que, por mais que o ofício mude e mais sério se torne, só prescinde do que realmente gosta quem quer.
Pois bem, a publicação russa esteve à conversa com o antigo tenista e aproveitou para falar sobre a facilidade com que sempre se movimentou em superfícies frequentadas por saias plissadas. Não querendo ficar atrás, o Fora-de-Linhas esmiuçou as sábias palavras do agora deputado e reuniu uma mão cheia de ensinamentos safinianos, que até podem não ser o segredo para um palmarés bem recheado, mas são imprescindíveis na arte de bem conquistar.
Ninguém encontra a raquete certa sem que muitas outras lhe tenham passado pela mão: “Quando uma mulher está à procura de um marido, também tem que passar por um certo número de parceiros. Sem essa lista, nada dará muito certo”.
Não se iludam, elas escondem tão bem os amorties como nós: “As mulheres não precisam de dissimular nada, porque o mesmo que faz um homem, faz uma mulher. Com o tempo, elas aprendem a fazê-lo”.
A agressividade não é o único meio para os winners: “Conquistar uma mulher não é algo específico, mas basta olhar-lhe nos olhos e ver como corresponde. Ela determinará tudo”.
Não lhe prendam os movimentos mas estendam-lhe a toalha no final de cada ponto: “Uma mulher nunca será independente, ela acaba por quer sempre alguma dependência. Procura estar com um homem que seja forte, o seu apoio. Acredito que os homens têm que fazer de tudo para que as mulheres se sintam confortáveis e seguras a seu lado”.
Nunca dêem bicicletas para também nunca levarem uma: “Vivemos num mundo democrático, mas, quando mal doseado, pode ser perigoso para o relacionamento. Muita gente confunde bondade com fraqueza, e, por isso, tudo vai depender da educação que determinada mulher recebeu”.
Não ter medo de mudar a encordoação quando a raquete já perdeu a tensão: “Para quê complicar as coisas? Se o relacionamento não é nada fácil, então saia dessa relação”.
O segredo está em chegar bem rodado aos grandes torneios: “Quanto mais se espera, mais se tem a ganhar, porque aprendemos a conhecer-nos melhor e a percebe como se comunica com o outro. Perder a oportunidade de se conhecer e ajudar os outros a conhecerem-se é de uma estupidez que não compreendo”.
Abandonar a competição sim, mas o mais tarde possível: “Quero acreditar que a alma gémea existe. Quando nos envolvemos verdadeiramente, a ligação com aquela pessoa fica intensa e sentimo-nos envolvidos. Se uma pessoa não te proporciona isso, é porque ainda não é ela. Vai faltar sempre alguma coisa até se encontrar a tal, mas quando se encontra a alma gêmea, nós acalmamos por vontade própria”.
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