Osaka e um desejo no Australian Open: «Espero que a minha filha não aprenda a gatinhar!»
De volta ao ténis depois de ter sido mãe, Naomi Osaka está longe da sua filha Shai, algo que lhe pesa no coração. A antiga número um do Mundo está entusiasmada mas não esquece quem ficou em casa.
O QUE SENTIU NO REGRESSO
Algumas coisas são menores, mas o facto de voltar aqui e ter o mesmo balneário que antes é uma comodidade que adoro, pequenas coisas assim deixam-me feliz. Depois, o facto de ter voltado a treinar na Rod Laver Arena e olhar para o céu e pensar que fui campeã duas vezes aqui. Oxalá consiga isso de novo.
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LONGE DA FILHA
Tem sido muito difícil, ela está a aprender coisas enquanto eu não estou lá. Espero que não aprenda a gatinhar antes de eu voltar! Ela já desliza para a frente e para trás, pelo que deve ser inevitável. Estou triste, mas é uma tristeza egoísta porque quero que esteja aqui, mas pela sua saúde e por ter toda a sua vida ali em casa… Sabem? Não quero tirá-la disso tão pequena. Faço FaceTime com ela várias vezes.
GERIR AS EXPECTATIVAS
É difícil porque penso em todas as recordações incríveis que já tive. Também penso em quem sou para regressar ao segundo torneio e esperar tanto de mim mesma, especialmente contra as melhores do mundo. A treinar hoje com a Ons senti-me um pouco dececionada comigo mesma quando cometia alguns erros. Mas estou a jogar com a Ons… Tenho de me dar muito tempo e paciência.