Os 9 papás mais babados do circuito

Por admin - Março 19, 2015

Dão o que têm e o que não têm (ou não sabiam que tinham) para vencer encontros, ultrapassam lesões que pareciam inultrapassáveis, caem estendidos no chão quando conquistam o torneio dos seus sonhos e acariciam sem pudor os troféus que mais custam a agarrar, depois de muitas tentativas falhadas.

Ainda não está convencido? Ora bem: Evangelizam incessantementeo fair play (quase sempre), desvalorizam os prémios monetários (alguns) e despedem-se do adversário amigavelmente antes de rumarem aos balneários. Podíamos ficar aqui durante horas a tentar provar que o circuito masculino está repleto de verdadeiros super-pais, que chegam a sê-lo mesmo antes de o serem, dando grandes lições de vida aos mais novos, mas abreviemos o processo.

A lista não é extensa, mas está carregadinha de pais babados, que, entre torneios, raquetes partidas e treinos à hora do recreio, arranjam maneira de exprimir o amplo e desmedido orgulho que sentem nos seus filhos. A verdade é que não há pai para eles!

 

~ 9. Andy Murray ~

Adoro chegar a casa e poder passar tempo com eles.

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Calma, Kim Sears não está de esperanças. Não está, nem nunca esteve, mas isso não a impede de, juntamente com Andy Murray, partilhar a casa com dois pequenos seres que são tratados como verdadeiros filhos. O instinto paternal do escocês para com Maggie May e Rusty sobressaem continuamente nas redes socias, tornando o casal de caninos altamente mediáticos – Maggie tem mesmo conta no Twitter.

~ 8. Stanislas Wawrinka ~

Gosto da minha vida tranquila em casa. Eu gosto de viver na Suíça. De estar com a minha mulher, com a minha filha, de levá-la à escola.

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O suíço é pai de Alexia. Apesar de se ter separado de Ilham Vuilloud cerca de 12 meses depois da pequena de cinco anos nascer, para se dedicar totalmente à carreira, Wawrinka e a ex-apresentadora de televisão reconciliaram-se cerca de dois anos depois, e a vida do número sete mundial ganhou todo um novo encanto. Venceu um Grand Slam e passou a ter tatuada o nome da filha no braço.

~ 7. Gilles Simon ~

se ganhar é fabuloso. Se perder é ainda mais fabuloso.

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O francês já era pai de Valentin quando Timothée decidiu nascer, prematuramente, durante o Open dos Estados Unidos, em 2010. Simon tinha vencido Philipp Kohlschreiber na segunda ronda, mas decidiu não rumar de imediato a terras gaulesas, portando-se como um homem de barba rija, ao defrontar Rafael Nadal de seguida. O jogador de 30 anos perdeu, mas o mais importante estava ganho: “tenho a dizer que no terceiro set eu já estava dentro do avião”.

~ 6. Frederico Gil ~

Se tivesse de dedicar este prémio, dedicava-o à Carlota.

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Tem pouco mais de um mês, mas já vai dando razões ao português de 29 anos para se revelar um orgulhoso e babado progenitor, conforme se pôde constatar há cerca de duas semanas, no Jamor. Depois de receber o galardão da Federação Internacional de Ténis que distingue os jogadores com 20 ou mais presenças na Taça Davis, Gil, em conversa com os jornalistas, dedicou o troféu à pequena Carlota, fruto da sua relação com Carmen Lorenz.

~ 5. Novak Djokovic ~

É fantástico ser pai, partilhar a alegria de fazer crescer uma criança com a mulher que amo.

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Stefan Djokovic nasceu há já quase cinco meses mas continua a ser o assunto do momento. Na verdade, não há conferência de imprensa em que o número um mundial participe que não tenha pelo menos uma questão relacionada com a esta sua nova fase. Se está saturado de tanta questão à volta do mesmo? Nem por isso. A felicidade é tanta, que Djokovic arranja sempre forma de a exprimir sem se repetir: “é uma nova dimensão de amor, que eu nem sabia que existia dentro de mim. A minha vida, a minha carreira, tudo o que me rodeia ganhou um sentido mais profundo”.

~ 4. Tommy Haas ~

É a minha filha Valentina que me motiva.

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Elas são duas, mas é a mais pequena das loiras que vai dando razões ao alemão de 36 anos para se manter no circuito, mesmo quando as lesões insistem em dificultar-lhe a vida. Valentina nasceu no final de 2010, altura em que Haas estava afastado da competição por ter sido submetido a uma cirurgia ao braço direito, mas fez uma promessa que ainda hoje faz por cumprir: “Ainda é cedo para voltar, mas asseguro-vos que a minha filha vai ver o pai a jogar ténis”.

~ 3. Bob Bryan ~

Ténis é ténis. Vida é vida. Família é tudo.

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O jogador de pares é pai de Micaela (4 anos) e Bobby Jr. (1 ano), os dois filhos do ténis que mais destilam diversão e fofura nas redes sociais, sendo que têm conta no Twitter desde que nasceram. Bob faz questão de passar todo e qualquer tempo livre com os seus filhos, participando nas mais diversas e triviais atividades lúdicas: pintar, tocar, piscinar… Não há dúvida de que o jogador de 36 anos levou a sério o segredo que Roger Federer um dia lhe confidenciou: “ténis é ténis. Vida é vida. Família é tudo”.

~ 2. Roger Federer ~

Sim, eu tenho fotografias no meu telemóvel. E sim, eu mostro-as aos meus amigos.

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Mirka deu à luz a primeira fornada de filhos em julho de 2009 e em maio de 2014 o inacreditável aconteceu, com mais um par de gémeos a chegar à família com o apelido mais sonante da história da modalidade. Resultado: Federer passou quatro rondas, quando, na verdade, só jogou dois encontros, e o resultado está à vista de todos: Myla & Charlene e Leo & Lenny. Apesar de saber o que é estar nos píncaros da modalidade durante anos e anos, o suíço de 33 anos não esconde que este é “o melhor momento” da sua vida e que está muito contente por “estar a jogar tão bem desde que o Leo e o Lenny nasceram”.

~ 1. Lleyton Hewitt ~

O papá não é o seu jogador favorito. É o Rafael Nadal. Isso é difícil de aceitar.

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Mia, Cruz e Ava. O australiano é o verdadeiro super-pai e não se cansa de o demonstrar, fazendo questão de levar o pequeno trio para os treinos quando o ténis assenta arraiais em solo australiano. Cruz, o filho do meio, parece ter recebido do pai o jeito e o gosto para as raquetes, ainda que continue a ter outro jogador como ídolo: Rafael Nadal. Contente, Hewitt não fica, mas tem a oportunidade de dar ao seu filho a maior prova de amor de todas: resistir a deserdá-lo.