Os 6 episódios mais caricatos sobre idas ao WC

Por admin - Julho 31, 2016

Presos no court até que o final seja anunciado por intermédio de um sistema de pontuação pouco favorável a bexigas impacientes, os jogadores vêem, não raras vezes, na ida à casa-de-banho, mais do que uma forma de satisfazer uma necessidade, uma forma de escapar à derrota.

Atentos a manobras de diversão estão os árbitros, que tentam impedir que os jogadores lhe passem a perna. Nick Kyrgios foi alvo da intransigência do juiz de cadeira, esta sexta-feira, em Toronto, ao ser proibido de usar o WC, mas os episódios caricatos relacionados com as idas à casa-de-banho multiplicam-se, como relembra o “We Are Tennis”. Eis alguns dos mais marcantes:

6. Rafael Nadal – Mikhail Kukushkin, Wimbledon 2014

Particularmente movimentada no que diz respeito a paragens por culpa de necessidades fisiológicas, a edição de 2014 de Wimbledon ficou marcada, sobretudo, pela ida de Rafael Nadal ao WC. Tudo por culpa do timing usado pelo espanhol. Depois de perder o primeiro set diante de Mikhail Kukushkin, Nadal regressou dos balneários para vencer as três partidas seguintes por… 6-1. O russo optou por não falar sobre o sucedido, mas a imprensa fez o trabalho por ele. O número quatro mundial defendeu-se: “precisava de usar a casa-de-banho, é tudo. Mudei de camisola e de bandana na casa-de-banho porque precisava. Não houve mais nada para fazer durante a paragem”.


5. Roger Federer – Nikolay Davydenko, Open da Austrália 2010

Poderia chama-se a isto tapar o sol com a peneira, mas Roger Federer preferiu abriu o jogo sem receios na conferência de imprensa, depois de ter usado a cartada casa-de-banho, precisamente quando mais lhe convinha: depois de ceder um set e mais um break ante Nikolay Davydenko. Mas o que é que estava exatamente a incomodar o suíço? “O sol estava a encadear-me no primeiro set, queria esperar que ele descesse. Nunca uso as minhas pausas para ir à casa-de-banho, por isso achei que seria a altura ideal para o fazer, e esperar que o sol se movesse alguns centímetros”.


4. Ana Ivanovic – Barbora Strycova, Linz 2010

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Ana Ivanovic teve tempo de fazer o 1-0 diante de Barbora Strycova antes de correr para a casa-de-banho, onde permaneceu por mais tempo do que seria suposto. Quando regressou ao court, a sérvia apercebeu-se que o resultado deixara de ser 1-0 para ser 1-1, tudo porque o árbitro a contemplou com um ponto de penalização por cada 20 segundos que ultrapassou os três minutos permitidos. A ex-número um não gostou da atitude do árbitro e quem pagou foi a adversária. 6-3 e 6-2 foi o resultado final.


3. Milos Raonic – Jack Sock, Masters 1000 Paris 2014

Milos Raonic aguentou mais tempo que Ivanovic, tendo pedido permissão para ir aos balneários apenas depois de ter roubado o primeiro set a Jack Sock , mas levou o mesmo tempo a aliviar-se. Na sala de imprensa, visivelmente mais leve, o canadiano explicou sem floreados que os 10 minutos gastos se deviam ao facto de a primeira casa-de-banho onde tinha entrado não ter sanita. “Não queria estar a fazer agachamentos”. 


2. Cuevas e Granollers / Marray e Shamasdin, Wimbledon 2016

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Para grandes males, grandes remédios. Pablo Cuevas disputava uma acesa com o seu compatriota Marcel Granollers, diante da dupla Marray/Shamasdin, quando, no 8-9 do match tie break, solicitou ao árbitro para ir à casa-de-banho. O pedido foi-lhe negado de imediato e o espanhol, depois de muitos protestos, terá tentado depositar a seu aflição dentro de um tubo de bolas. A organização de Wimbledon nega o episódio, mas o seu parceiro Granollers conta a sua versão dos factos aqui.


1. Pedro Sousa – Victor Hanescu, Qualificação Estoril Open 2015

Não para conseguir vantagem em relação ao adversário, não para satisfazer uma necessidade fisiológica, não porque precisava de mudar de roupa interior. A ida de Pedro Sousa à casa-de-banho durante o embate com Victor Hanescu na fase de qualificação do Estoril Open, no ano passado, tinha água no bico, sim, mas muito pouco interesseira. O alívio conseguido pelo jogador português chegou-lhe do Estádio da Luz, onde se disputava o clássico entre o SL Benfica e o FC Porto.

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“Estive o dia todo à espera, e disseram-me que dava mais do que tempo para ver o jogo. Nem dei o meu lugar cativo a ninguém porque pensei mesmo que ia chegar a tempo. Foi menos um benfiquista na Luz por minha causa. Quando perdi o segundo set fingi que fui à casa-de-banho para saber de notícias e quando soube do 0-0 fiquei aliviado”.