Os 13 novos campeões do ATP World Tour em 2018

Por José Morgado - Novembro 25, 2018

Desde 2004 que não se via nada assim! O circuito ATP teve em 2018 nada mais, nada menos do que 13 novos campeões, dos mais diversos países e idades e em torneios totalmente distintos uns dos outros em termos de dimensão e caraterísticas. De Daniil Medvedev a Stefanos Tsitsipas, foram muitas as caras novas a aparecer na galeria de campeões do circuito masculino.

DANIIL MEDVEDEV, Sydney
— O russo venceria mais dois títulos até ao final da temporada;

MIRZA BASIC, Sófia
— Tornou-se no segundo bósnio da história a ganhar um título ATP. Damir Dzumhur ganhou três nos últimos 15 meses;

ROBERTO CARBALLES BAENA, Quito
— O espanhol estava há um ano sem ganhar qualquer encontro ATP até esse torneio;

FRANCES TIAFOE, Delray Beach
— Tornou-se no mais jovem norte-americano a ganhar um título ATP desde Andy Roddick;

MARCO CECCHINATO, Budapeste
— Conquistou o primeiro título enquanto qualifier. Ganharia mais um e chegaria às meias-finais de Roland Garros;

TARO DANIEL, Istambul
— Treinou no Estoril até sexta-feira mas soube nesse dia que tinha entrado no ATP turco, na mesma semana. Jogou e ganhou;

MARTON FUCSOVICS, Genebra
— A antiga estrela do circuito júnior esperou pelos 25 anos para atingir a maturidade competitiva;

MISCHA ZVEREV, Eastbourne
— O mais velho dos manos levantou a sua primeira taça aos 31 anos;

MATTEO BERRETTINI, Gstaad
— O talentoso transalpino foi um dos mais jovens a estrear-se na galeria de campeões, aos 22 anos;

NIKOLOZ BASILASHVILI, Hamburgo
— História para a Geórgia numa temporada onde ainda venceria outro ATP 500, em Pequim;

YOSHIHITO NISHIOKA, Shenzhen
— Kei Nishikori fez uma grande época, mas o único a ganhar um título ATP… foi o outro Nishi;

STEFANOS TSITSIPAS, Estocolmo
— Depois de perder finais para Nadal em Barcelona e Toronto, o merecido título apareceu a norte da Europa;

KYLE EDMUND, Bruxelas
— Os britânicos também ganharam um título e não foi por Andy Murray;

 

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com