Opelka tem-se treinado em courts privados mas admite: «É irritante não saber quando recomeçar»

Por José Morgado - Maio 17, 2020
opelka

Reilly Opelka, número 39 do ranking mundial e um dos jogadores mais ativos durante esta quarentena, explicou como tem passado estes meses sem competição. O jovem de 22 anos, antigo campeão de Wimbledon em juniores, tem-se treinado em courts privados — primeiro em Los Angeles e depois na sua casa, na Florida, onde está a viver com o seu amigo e também top 100 Tommy Paul — mas admite que tem sido difícil motivar-se sem data de regresso.

“Tenho treinado e jogar com regularidade, mas começa a ser um pouco irritante que os meses passem e não tenhamos data de regresso. Os meus objetivos pare este período são sair dele mais forte e saudável. Será um falhanço total se chegar ao final deste período fora de forma. Pois só depende de mim”, confessou em declarações à ‘Racquet Magazine’.

Opelka revelou ainda como têm sido os seus dias a viver com Tommy Paul. “Tenho feito coisas que nunca tinha feito. Vivo com o Tommy, tenho estado com eles e outros amigos e a minha casa nunca esteve tão bonita como agora. Adoro arte e compro muitos quadros para a minha casa. Quando tudo voltar ao normal quero ir a uma galeria e comprar mais uns quadros.”

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Opelka, que tem sido muito crítico da forma como o ATP Tour tem gerido esta crise, participou na semana passada num torneio de exibição organizado pela UTR na Florida e… venceu. “Não foi assim tão estranho jogar sem público e naquele contexto. Acredito que se fosse um torneio a sério, mesmo sem público, seria intenso e encarado como tal. Claro que ao início é como se fosse um treino um pouco mais competitivo. É estranho”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com