OFICIAL: Novak Djokovic vai poder jogar Roland Garros sem vacina

Por José Morgado - Março 3, 2022
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Tennis – French Open – Roland Garros, Paris, France – June 1, 2019. Serbia’s Novak Djokovic reacts after winning his third round match against Italy’s Salvatore Caruso. REUTERS/Gonzalo Fuentes TPX IMAGES OF THE DAY – RC1ED67ADF60

Novak Djokovic, número dois do Mundo, recebeu esta quinta-feira a confirmação da boa notícia de que poderá competir em Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, na sequência do alívio das restrições em relação aos não-vacinados em França. O sérvio de 34 anos é o campeão em título do torneio parisiense.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou, em entrevista ao canal TF1, que a apresentação do certificado só continuará a ser obrigatória em instituições médicas, como hospitais e lares de idosos, a partir de 14 de março, o que permitirá ao segundo classificado do ranking mundial disputar o torneio.

A ministra francesa com a pasta do Desporto, Roxana Maracineanu, tinha advertido que Djokovic não poderia disputar o segundo torneio do Grand Slam de 2022, entre 22 de maio e 5 de junho, caso não estivesse vacinado contra a covid-19 e a apresentação do certificado continuasse a ser obrigatória.

O sérvio, vencedor de Roland Garros em 2016 e 2021, tentou disputar em janeiro o Open da Austrália, cujo governo exige a apresentação de certificado de vacinação para autorizar a entrada no país, acabando por ser impedido de defender o título no primeiro Grand Slam deste ano e deportado.

A vaga de infeções pelo coronavírus, que provoca a covid-19, registada durante os primeiros meses do inverno, está em declínio há várias semanas em França, segundo os dados oficiais. O número de novos casos de contaminação situou-se na quarta-feira em 53.152, contra mais de 70.000 há uma semana, e a pressão também está a diminuir nos hospitais.

O alívio das restrições em França permitirá também a Djokovic disputar o Masters 1.000 de Monte Carlo, que se realiza entre 9 e 17 de abril.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com