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O problema de Thiem é pensar demais
Dominic Thiem foi o jovem jogador que mais se destacou em 2014. Na temporada passada, o austríaco, agora com 21 anos, iniciou janeiro fora do top-100 e chegou depois a figurar bem dentro do top-40, com uma final ATP (Kizbuhel), oitavos-de-final de Grand Slam (US Open) e uma vitória sobre um top-5 (Wawrinka, em Madrid) à mistura.
Os primeiros meses de 2015 não têm sido fáceis para o jogador de Viena. A serviço militar obrigatório que teve de cumprir durante um mês na pré-época não ajudou e o facto de agora já ser um nome conhecido no circuito trouxe-lhe uma responsabilidade com a qual não tem tido facilidades em lidar. “No ano passado eu jogava sem me interessar muito pelo que ia acontecer. Agora estou a começar a pensar mais e a encontrar um nível mais consistente”, confessou em declarações após a vitória na primeira ronda do ATP Masters 1000 de Roma, diante do italiano Simone Bolelli.
Parece claro que Dominic Thiem tem algum jeito para bater a esquerda.
Posted by Bola Amarela on Segunda-feira, 11 de Maio de 2015
A defesa de pontos e o facto de já ser conhecido têm pesado sobre os ombros do austríaco. “É difícil. É diferente defender pontos semana após semana, ser conhecido por todos. Mas sinto que tenho melhorado o meu jogo. A minha percentagem de primeiros serviços subiu, o meu segundo saque está mais pesado. O meu jogo ainda não está perfeito mas estou feliz. Acho que pensar demais por vezes é um problema.”
Filho de dois treinadores de ténis e irmão mais velho de um jovem 15 anos, Moritz, que tenta seguir as suas pisadas, Dominic Thiem continua ligado ao técnico Gunter Bresnik, mas vai recebendo conselhos do departamento técnico da Adidas e do antigo top-10 mundial Joakim Nystrom. “Tal como com os meus pais, é importante ir falando com outras pessoas nos momentos difíceis”.
Dominic Thiem defronta o francês Gilles Simon na segunda ronda de Roma. Os melhores resultados do austríaco em 2015 são quartos-de-final em Miami, Marselha e Munique.
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