O estranho momento do ténis americano que faz história pela negativa em 2021

Por José Morgado - Novembro 29, 2021
fritz

Uma das maiores potências do ténis — desde sempre — os Estados Unidos vivem atualmente um momento estranho na modalidade. O país é aquele que tem mais jogadores no top 100 tanto do ranking ATP, como do ranking WTA, mas a verdade é que os tenistas de topo… vão escasseando.

E se no ténis masculino essa tendência já não é nova, no feminino a situação piorou muito em 2021, com as lesões de Serena Williams e Sofia Kenin a atirarem-nas para fora do top 10. Pela primeira vez na história, os Estados Unidos terminam um ano sem qualquer jogador quer no top 10 ATP, quer na lista das 10 melhores WTA.

No final de 2021, o melhor tenista norte-americano no ranking ATP é Taylor Fritz, que fechou a época como número 23 ATP, ao passo que a melhor no ranking WTA é na mesma Sofia Kenin, que é 12.ª.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt