Nuno Borges: «Estou no meu melhor momento. Físico e de ténis»

Por José Morgado - Abril 23, 2024

MADRID. ESPANHA. Nuno Borges, número um português e único representante luso no ATP Masters 1000 de Madrid, revelou-nos esta terça-feira na capital espanhol estar ansioso para o seu encontro de estreia na prova, diante do espanhol Jaume Munar. O maiato de 27 anos espera uma boa batalha perante um ambiente que promete ser animado…

EXPECTATIVAS SÃO ALTAS

Jogar com um tenista da casa nunca é fácil. O público estará a favor dele. De qualquer das maneiras estou-me a sentir bem. As condições já são conhecidas, não só do ano passado. Lembro-me de ter jogado algumas vezes noutros anos em Madrid [não neste torneio] e acaba por não mudar muito. É sempre muito este estilo de campo e tenho ideia do que funciona, não funciona e daquilo que posso fazer com o meu jogo.

AMBIENTE PROMETE SER ANIMADO

Ajuda a tirar a pressão que o público esteja do lado dele. Conheço-o bem, ele é da minha idade e sempre foi dos melhores da nossa geração. Desde os sub-14. Tenho muito respeito pelo jogo dele e sei que preciso de jogar o meu melhor ténis

EM 2023 NÃO CORREU BEM NO MASTERS DE MADRID

Perdoa muito pouco estas condições. A bola foge imenso, é bastante difícil responder ao serviço. Ajuda-me no serviço mas prejudica-me na resposta. Tenho os dois lados da moeda. Acaba por ser sempre igual para os dois. Espero alcançar um melhor resultado do que no ano passado.

SENTE-SE MELHOR DO QUE NUNCA…

Estou confiante e no meu melhor momento em termos físicos e tenísticos. Tenho evoluído e sinto-me mais preparado para terra batida do que no ano passado. Tenho de aproveitar todo o trabalho que tenho feito. As pequenas coisas. Ajuda-me ter a experiência de já ter jogado em todos estes torneios. Este ano assim que entrei em campo recuperei logo as sensações de 2023 e meti logo o ‘chip’. Vai ajudar-me nesta e nas próximas.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com