Nas duplas, Ingrid Martins avança à semi em Rabat e desafia dupla favorita ao título

Por Marcela Linhares - Maio 24, 2023
Ingrid Martins
@fptenis

Em partida que durou pouco mais de 1h30, Ingrid Martins, jogando ao lado de Lidziya Marozava, avança à semifinal do WTA 250 De Rabat. Anotando 6-4 e 7-5 em cima de Eudice Chong e Francesca Di Lorenzo, a dupla da brasileira vai desafiar a dupla principal cabeça de chave do torneio marroquino, Miyu Kato e Aldila Sutjadi, por vaga na decisão.

A partida ficou marcada por ter tido 14 quebras no total. A primeira parcial começou com quatro quebras de saque nos quatro primeiros games disputados. Aproveitando mais uma oportunidade no oitavo game, a dupla de Ingrid se viu sacando para fechar a parcial em 5-3, mas, novamente o jogo contou com as duplas não conseguindo sustentar seus games de saque. Assim como no início do set, o fim foi parecido e contou com mais três quebras sendo duas a favor da dupla da brasileira que encerrou a parcial em 6-4.

Logo nos oito primeiros games do segundo set, o jogo já contava com duas quebras para cada lado. Cedendo mais uma brecha para a dupla adversária, Chong/Di Lorenzo sacou para fechar o segundo set e tentar igualar a partida, mas, sem sucesso, perderam os últimos três games e viram a dupla da brasileira liquidar a partida em 1h37.

Analisando a partida, Ingrid ressaltou que tanto ela quanto a sua parceira não jogaram tão bem tenisticamente, mas que seguiram focadas no que precisavam fazer. “Nos adaptamos e nos perdoamos em alguns erros. Essa parte foi a mais importante, faz parte do jogo. Precisamos ficar firmes para executar na hora certa. No segundo set estávamos acima, depois ficamos abaixo, mas fechamos. Nesta quinta é mais um jogo duro, precisaremos jogar o nosso melhor, focadas ponto a ponto e nossas qualidades” completou a brasileira.

A semifinal da dupla da brasileira está programada para acontecer nessa quinta-feira (25) a partir das 8h no horário de Brasília.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.