Nalbandian: «Eu fazia aquilo que queria com a minha esquerda a duas mãos»

Por José Morgado - Maio 4, 2020
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David Nalbandian, argentino que para muitos é um dos melhores tenistas de sempre a nunca ter conseguido vencer um título de Grand Slam, esteve em direto no Instagram a repassar alguns dos melhores momentos da sua carreira. O tenista sul-americano não hesitou na hora de classificar a sua esquerda a duas mãos como a sua melhor pancada.

“A minha esquerda sempre foi a pancada mais fluída. Eu fazia aquilo que queria com aquela pancada independentemente de como a bola vinha. Com a direita já tinha de pensar um pouco mais e demorava um pouco mais de tempo a encontrar o timing. Com a esquerda podia estar 60 dias seguidos a jogar de olhos fechados sem sequer me desgastar mentalmente”, assumiu o tenista das Pampas.

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‘Nalba’ lembrou ainda aquela que sempre foi a sua filosofia durante a sua carreira. “Para mim o mais importante era ter a cabeça fresca. Mas até do que o corpo. Eu precisava sempre de ter pelo menos uma tarde livre de 15 em 15 dias, sem treinar absolutamente nada, para desanuviar. Fazer simplesmente aquilo que me apetecia: ia pescar, saltar de para-quedas, fazer um troço de rally. Precisava daquilo para me sentir melhor”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt