Nakashima, senhoras e senhores: «Mostrei que pertenço ao mais alto nível»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 3, 2021
nakashima

Brandon Nakashima começou 2020 no 364.º lugar do ranking ATP. Agora, já furou o top 100 pela primeira vez na carreira, depois de duas semanas consecutivas a chegar à final. O jovem norte-americano, de 19 anos, tornou-se no tenista das terras do tio Sam mais jovem entre os 100 melhores, ao saltar para o 89.º lugar na sequência dessas caminhadas rumo ao encontro decisivo em Los Cabos (perdeu com Cameron Norrie) e em Atlanta (caiu frente a John Isner). Um feito que deixa Nakashima muito feliz.

“Sabe muito bem! Para mim é um feito muito importante. Mostra que estou a ir na direção certa depois de uma época de terra batida e de relva bastante lenta. Dá-me muita confiança a entrar no ‘swing’ de hard courts. Quero construir a partir daqui e continuar a evoluir para ser melhor”disse o jogador, filho de pais com origem japonesa e vietnamita, ao site do ATP Tour.

Questionado sobre qual tem sido o traço que mais evoluiu no seu ténis, Nakashima não tem a menor dúvida quanto à resposta. “Mais do que tudo é o meu jogo mental. Não tem sido fácil, especialmente depois de ter aquela fase menos boa na terra batida, sem ganhar muitos encontros na Europa. Depois disso, vir para os hard courts de novo e ganhar confiança… Mostrei que pertenço ao mais alto nível e que consigo estar ao nível destes tipos”acrescentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt