Nadal não gostou do seu quadro: «Não é bom, é muito complicado»

Rafael Nadal não é daqueles jogadores que evite olhar para o quadro antes de um torneio. O espanhol olhou, analisou e concluiu que não beneficiou muito com a desistência de Roger Federer – que o empurrou para quarto cabeça-de-série – até porque o seu sorteio para a edição de 2016… não foi bom. Pelo menos é isso que ele acha…

“Nunca sabemos se como quinto cabeça-de-série não podes ter um quadro melhor do que como quarto. Neste caso acho que não me ajudou. Não é um bom quadro, é muito complicado. A ausência do Roger é má para os fãs, para o torneio, mas não muda muito a forma como vamos abordar o torneio. Ele também já faltou a vários outros torneios este ano”, disparou o espanhol, prestes a cumprir 30 anos.

Nadal fez ainda a análise da sua temporada de terra batida até ao momento. “Não tive muitos altos e baixos, ainda que Madrid tenha sido pior do que o resto. Ganhei dois torneios importantes e penso que desde Indian Wells tenho vindo a jogar um ténis muito consistente, sempre a um nível elevado”.

Nove vezes campeão em Roland Garros, Rafael Nadal abre a sua campanha de 2016 diante do australiano Sam Groth, recordista mundial do serviço mais rápido, e tem no seu lado do quadro Dominic Thiem, David Goffin, Jo-Wilfried Tsonga e, claro, Novak Djokovic.