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Nadal: «Quem manda no circuito devia pensar na saúde dos jogadores»
Forçado a desistir do seu encontro diante de Marin Cilic, à entrada do quinto e decisivo encontro, Rafael Nadal revelou-se frustrado mas confiante em melhores momentos no final do encontro dos quartos-de-final do Open da Asutrália. “É difícil”, começou por dizer o espanhol de 31 anos.
“Não é a primeira vez que fico lesionado neste torneio. Sinto que perdi uma oportunidade, mas sou uma pessoa muito otimista. Sei que tenho de seguir em frente, mas neste momento estou muito triste. É difícil de aceitar que me lesionei. Não goste de desistir, mas não conseguia mexer a perna, estava totalmente bloqueada e, quando assim é, é impossível lutar pela vitória”, acrescentou o numero um do mundo.
Os problemas começaram a surgir no terceiro set. “Não me consigo lembrar em que momento é que comecei a sentir dor, mas comecei a notar fadiga muscular no terceiro set. No quarto set senti qualquer coisa na minha coxa. Naquele momento percebi que era sério. Não sei exatamente qual é a lesão, mas sei que não está nem no joelho nem na anca nem no joelho. Felizmente o meu joelho está bom”.
Nadal destaca o elevado número de jogadores lesionados nos últimos tempos, não deixando o circuito livre de culpas. “Estamos numa fase em que há muitos jogadores lesionados e acho que quem manda no circuito devia pensar na saúde dos jogadores, já que terminamos a temporada muito desgastados e colocamos a nossa saúde em risco. Há vida para lá do ténis, não podemos jogar tanto, sobretudo nesta superfície. Acho que o principal problema é tratar-se de uma superfície difícil”, concluiu.
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