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Murray sem dúvidas: «Sou um dos 10 melhores do mundo em relva»
Andy Murray iniciou a tão desejada época de relva, altura em que tem muitas expetativas em chegar longe nos principais torneios, nomeadamente, Wimbledon.
O antigo número um mundial está a jogar esta semana o Challenger de Surbiton e entrou com uma vitória fácil frente a Hyeon Chung e, no final, demonstrou a sua ambição. Questionado sobre se sentia um dos dez melhores do mundo em relva, Murray não teve problemas em dizer… que sim.
Murray já está de regresso à relva e entrou a ganhar em Surbiton
“Sim, creio que sim. É difícil quantificar mas sim, tenho possibilidades contra muitos dos jogadores do circuito em relva. No ano passado ganhei ao Kyrgios, que mais tarde fez final em Wimbledon. Ganhei ao Tsitsipas, um dos melhores do mundo, apesar de relva não ser a sua superfície favorita. Além disso estive empatado com o Berrettini na final de Estugarda, que está claramente entre os melhores em relva, antes de se lesionar”, confessou ao The Guardian.
Murray também mostrou a sua ambição em jogar os Jogos Olímpicos e em prolongar a sua carreira mais um pouco. “Ainda quero ganhar. Quero continuar a competir, ver até onde posso empurrar os limites do meu corpo. Depois de todas as operações que tive, disseram-me que podia jogar de novo, por isso, agora quer ver quão longe posso chegar. Ainda há oportunidades, com a Taça Davis e também com os Jogos Olímpicos, sempre foi um evento verdadeiramente especial para mim”, contou.
“Cheguei a ser 41 do mundo agora e creio que posso ir mais além, mais longe. Estou a jogar muito melhor este ano que o passado, se bem que é algo irrelevante dizer isto”, concluiu.
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