Murray revela o torneio que gostava de voltar a jogar antes de se retirar

Andy Murray entrou a vencer no ATP 250 de Doha após mais uma batalha épica, onde precisou de salvar três match points frente a Lorenzo Sonego. O escocês voltou a mostrar que, aos 35 anos, continua a ser uma muralha defensiva, algo que não deixa de ser impressionante, tendo em conta que tem uma anca de metal. No final, o antigo número um mundial era um homem feliz.

FORMA FÍSICA IMPRESSIONANTE

Não creio que esteja na melhor forma da minha carreira. Ganhei muita confiança com o que aconteceu na Austrália, mais que em qualquer outro momento da minha carreira, de uma perspetiva física devido ao que consegui fazer. Estou seguro de que quando tinha 25 ou 26 anos era melhor fisicamente que agora, mais rápido e com melhor movimento em court. Mas o que fiz na Austrália deu-me uma confiança no aspeto físico que não tinha há quatro ou cinco anos. Não acreditava em mim mesmo fisicamente como quando tinha 20 e poucos anos. É algo realmente positivo para mim.

DESEJO EM VOLTAR A… ROLAND GARROS

O meu plano é jogar Roma, Madrid e, com sorte, Roland Garros, caso o meu corpo esteja bem. Vou fazer um bloco de treinos depois de Miami em terra batida. Vou fazer isto em algum lugar da Europa durante umas semanas, três ou quatro. Vou treinar, habituar o corpo aos courts de terra e vou ver como se sente. Se estiver bem, vou jogar Roma, Madrid e Roland Garros porque não sei quantas vezes joguei lá nos últimos cinco ou seis anos mas quando o fiz, fisicamente não estava bem. Gostava de ter a oportunidade de jogar mais uma vez antes de me retirar. 

VENCEU DEPOIS DE SALVAR MATCH POINT

Lembro-me de qualquer encontro em que salvo match points. Não há muitos ao longo da minha vida. Não sei quantas vezes o fiz mas seriam nove ou 10 vezes numa carreira em que fiz 900 encontros. Por isso, é bastante raro e especial conseguir fazer isto.