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Murray responde às críticas de Mauresmo: «Nas três últimas semanas estive bem»
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades. O adágio é antigo mas não passa de moda e, depois de Andy Murray e Amélie Mauresmo terem anunciado o fim da parceria, por mútuo acordo, eis que os dois acabam por deixar escapar algumas considerações menos meigas sobre o tempo que passaram juntos.
Em entrevista ao L’Equipe, este fim-de-semana, a francesa de 36 anos confessou que encontrou no número dois mundial alguém “confuso”, dando a entender que o seu intempestivo comportamento no court se revelou um entrave no processo de trabalho.
“O Andy é complicado”, disse a ex-número um mundial ao jornal do seu país. “No court, ele consegue ser o oposto do que é na realidade. Isso pode ser confuso. Eu estava lá para ajudar. Tinha a sensação que não conseguia fazer as coisas. Penso que fizemos tudo o que poderíamos ter feito em termos profissionais”, acrescentou.
Confrontado com as palavras da sua antiga treinadora pelo mesmo jornal, Murray defendeu-se, contra-atacando. “Penso que ficar calado não é algo que me favoreça. Tem que se encontrar um equilíbrio, a medida certa”, salientou o britânico, antes de sugerir que as coisas correram bem para o seu lado nas últimas semanas, ou, por outras palavras, desde que Mauresmo deixou a sua equipa.
“Nem sempre consigo encontrar esse equilíbrio, mas nas três últimas semanas estive bem. Nas últimas semanas fiz um bom trabalho no que toca a melhorar a minha atitude”, referiu o campeão de dois títulos do Grand Slam, conforme se pode ler na edição online do The Telegraph.
“É verdade, as emoções apoderam-se de mim no court, às vezes. Sou emotivo, eu sei disso. Algumas pessoas dizem que é positivo não mostrar as minhas emoções. Outras dizem o contrário. É difícil dizer onde está a verdade. O mais importante é saber se o facto de ser emotivo me faz jogar mal os pontos ou se isso me perturba”, rematou.
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