Murray: «Quando jogamos os mesmos torneios das mulheres o prize money deve ser igual»
Andy Murray volta à competição no ATP 500 de Washington, um torneio que também engloba um WTA 500. O britânico mostrou-se claro quanto à sua opinião em relação à igualdade no prize money, mas aproveitou para falar da final… de Wimbledon.
VIU A FINAL DE WIMBLEDON
Não estava planeado. Tinha de fazer algo em Wimbledon nesse dia e acabei uma hora e meia antes, então sentia que devia ficar. Pensei que seria um bom encontro para ver. Encontrei o Neal Skupski e também estava lá para ver a final. Desfrutei realmente. Aprendi muito a ver. Olhando para trás, gostava de o ter feito mais vezes. Nem sempre é fácil sentares-te a ver um encontro porque a maioria dos espectadores são adeptos e podem distrair-te, mas aprendi imenso.
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O QUE APRENDEU COM ESSE ENCONTRO
Gravei vídeos e centrei-me mais num lado da rede. Fixei-me nas suas posições de resposta, movimento, nos momentos em que Alcaraz queria jogar agressivo e ofensivo. Também foi interessante ver as reações dos jogadores e das suas equipas entre os pontos. Os dois podem parecer tranquilos, mas no court pode ver-se o stress, a frustração, todas essas coisas. Vou tentar ver mais ténis ao vivo.
IGUALDADE DE PRÉMIOS
Sou totalmente a favor da igualdade de prize money. É brilhante que em muitos torneios do circuito já o tenhamos, é muito positivo. É difícil que chegue a ser realmente igual até que a ATP e a WTA trabalhem juntas. Sinto isso. Cada organização tem as suas perspectivas quanto ao prize money. Mas sinto que quando jogamos os mesmos torneios das mulheres o prize money deve ser igual. Não vai acontecer até que se junte ATP e WTA, mas as coisas estão na direção certa.