Andy Murray continua a tentar de tudo um pouco para recuperar o ténis que o levou a ser número um do Mundo e conquistar títulos do Grand Slam, mas os 34 anos e o facto de competir com uma anca de titânio não lhe facilitam nada a vida. Ainda assim, o britânico não desiste e fez o que podia contra Daniil Medvedev, antes de perder de forma clara contra o vice-líder do ranking ATP na segunda ronda de Miami.
“Sinto que joguei melhor aqui do que em Indian Wells. Estive nas trocas de bolas e a sensação não era a de estar a ser superado na linha de fundo. Estou certo de que há gente que não pensa assim, mas a diferença esteve no serviço e na resposta. Houve bons sinais no court, mas não fiz bem nenhum dos aspetos chave do ténis: o serviço e a resposta”, considerou.
Murray lamenta o facto de ser número 85 do Mundo, algo que o deixa constantemente contra os melhores bem cedo. “É uma das razões pelas quais é tão importante subir no ranking. Mas joguei o suficiente nos últimos cinco ou seis meses, então estou pronto para jogar contra os melhores. O meu nível é que não está onde tem de estar para ganhar encontros como este”, atirou.
O britânico falou ainda do facto de ir saltar a temporada de terra batida para ficar de olhos postos na relva. “À medida que envelhecemos damos prioridade a partes específicas da época em que podemos ter mais sucesso. Acredito que as minhas hipóteses de estar bem na relva são mais altas. Preciso de um período para trabalhar no meu jogo e melhorar certos aspetos. Sinto que não treinar as coisas certas nos últimos 18 meses”, confessou.