Murray junta-se ao debate das bolas e diz que é preciso fazer alguma coisa

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 24, 2023
murray miami open
Divulgação/Miami Open

Muitas têm sido as queixas quanto às bolas utilizadas esta temporada. Já vimos Daniil Medvedev ou Stefanos Tsitsipas a criticarem as escolhas do ATP Tour, mas agora também foi a vez de Andy Murray falar sobre o assunto, isto depois de ser eliminado logo na primeira ronda do Masters 1000 de Miami. Para o antigo número um do Mundo, é preciso fazer alguma coisa.

“Não sei se são as mesmas do Australian Open. Acho que é a mesma marca, mas não a mesma bola. Realmente, não sei como isso funciona. Era melhor se houvesse consistência com a bola de uma semana para a outra no que diz respeito às lesões. Que haja tempo entre torneios para que os tenistas se habituem às diferentes condições”, começou por referir.

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Mas Murray foi mais longe, utilizando mesmo o exemplo de Indian Wells e Miami de forma curiosa. “Lembro-me que em Indian Wells achava sempre que a bola era muito pequena, muito viva e voava imenso. Depois ia a Miami e nos primeiros treinos sentia que a bola ficava curta. A bola não voava, algo que é totalmente diferente agora. No meu ponto revista, os courts são significativamente mais rápidos aqui e a bola também é mais rápida e ressalta mais. Não era assim antes. Discutimos isto há muito tempo e era bom que houvesse mais consistência no que diz respeito às bolas”, sentenciou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt