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Murray faz o impensável ao salvar sete match points: «Nunca joguei nada assim, foi ridículo»
Aconteceu o impensável para os lados dos Emirados Árabes Unidos, esta quinta-feira. Andy Murray e Philipp Kohlschreiber iam deitando o court abaixo com o embate que protagonizaram nos quartos-de-final do ATP 500 do Dubai, ao esticarem até ao limite um encontro que teve, veja-se bem, o mais longo tie break da última década no circuito ATP: durou 31 minutos e terminou em 20-18, depois de vários match points salvos.
Mas se o britânico esteve a “isto” de ser o grande derrotado da jornada, a verdade é que acabou o dia a ser proclamado, antecipadamente, o herói da prova, por ter virado de pantanas um encontro que parecia totalmente condenado ao fracasso. Salvou estoicamente qualquer coisa como sete match points e conquistou o triunfo pelos parciais de 6-7(4), 7-6(18) e 6-1.
“Nunca joguei um tie break como este em toda a minha vida, foi ridículo”, confessou, atónito, Murray. Menos comedido ainda nas palavras foi Kohlschreiber: “foi o melhor encontro da minha vida”.
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Murray segue para as meias-finais, onde vai lutar pela 67.ª final da carreira com o vencedor do confronto entre o russo Evgeny Donskoy, responsável pela derrota de Roger Federer na jornada de ontem, e o francês Lucas Pouille.
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