Murray garante que o melhor momento da sua carreira não foi um título de Grand Slam

Por José Morgado - Dezembro 16, 2025
Murray-olimpicos

O ano de 2012 foi, possivelmente, o melhor da carreira de Andy Murray. O tenista escocês conquistou o seu primeiro título do Grand Slam no US Open, chegou à final de Wimbledon e venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, disputados precisamente no All England Club.

Em entrevista ao programa Stephen Hendry Cue Tips, Murray foi desafiado a escolher o maior feito desse ano e não hesitou. “Sem dúvida, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 em Wimbledon”, afirmou. O britânico explicou que a singularidade da ocasião pesou na decisão, sublinhando que os Jogos Olímpicos oferecem poucas oportunidades ao longo da carreira e que competir em casa é algo irrepetível.

Murray destacou ainda o ambiente vivido durante o torneio olímpico, muito diferente do habitual em Wimbledon. “Toda a cidade estava envolvida, com bandeiras por todo o lado e um público diferente, porque os bilhetes eram para o público em geral. O barulho era incrível”, recordou.

Apesar de ter conquistado três títulos do Grand Slam, o escocês deixou claro que o ouro olímpico ocupa um lugar único na sua memória desportiva.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com