Murray em paz com o fim da carreira: «Está a ser muito mais fácil do que esperava»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 4, 2024
Foto: EPA

Andy Murray despediu-se de uma fabulosa carreira em plenos Jogos Olímpicos. Como é que se sente dias depois desse momento marcante? Tranquilo e em paz, como o próprio antigo número um do Mundo garante.

“Sabia que este dia ia chegar desde há uns meses. Tanto se perdêssemos há uns dias como se chegássemos à final, estava preparado. Agora tenho tempo para fazer o que quero e estou com vontade”, referiu.

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Murray chorou no court… mas não de tristeza. “Foram de alegria, não me sinto infeliz. Não fico chateado por já não jogar ténis. Quando pensei há uns anos que este momento ia chegar fiquei triste. Preocupava-me como me ia sentir e tudo isso. Até agora, sei que passou pouco tempo, mas está a ser muito mais fácil do que esperava”, considerou.

O britânico falou ainda de quem lhe deixou mensagens especiais. “Recebi uma do Bjorn Borg, o que foi muito fixe. Disse-me ‘parabéns a um dos maiores de todos os tempos, tudo o melhor para o que vem aí’. Sei que os meus rivais tiveram carreiras muito melhores do que a minha, mas durante um tempo, metade da minha carreira, competi com eles nos torneios mais importantes. Consegui chegar a número um com todos eles a jogar. Significou muito para mim”, destacou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt