Murray: «É duro e difícil de digerir pensar que posso ter jogado pela última vez na Taça Davis»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 19, 2022
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Andy Murray viveu uma semana com emoções agridoces. Por um lado, teve a experiência de jogar pela Grã-Bretanha em Glasgow, na fase de grupos das Davis Cup Finals. Por outro, sentiu na pele a desilusão da eliminação, sendo que jogou pares e teve o direito de disputar o singular que já ‘não contava’ com o Cazaquistão.

“Gostei muito de jogar o singular. Consegui ganhar e queria muito fazê-lo para agradecer aos adeptos o apoio que nos deram. Foi um ambiente incrível nestes dias. É lamentável não nos termos apurado, acho que teríamos mais hipóteses se os encontros fossem à melhor de cinco sets”, explicou.

O que custa ainda mais a Murray é a sensação de que pode ter sido a última vez que jogou na Taça Davis. “Quero ajudar em tudo o que for possível, mas compreendo que será cada vez mais complicado jogar. Quando estava a um jogo de fechar, comecei a pensar que podia estar a disputar os meus últimos pontos na Taça Davis e foi muito emotivo. É duro e difícil de digerir pensar que posso ter jogado pela última vez. Depois dos resultados que tivemos em pares, não sei o que o capitão vai decidir. E há jogadores de grande nível que merecem estar à minha frente, mas adorava continuar na equipa”, sustentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt