Murray defende Masters 1000 de uma semana: «Havia grandes encontros todos os dias»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 27, 2025

Muito se continua a falar sobre a duração dos torneios Masters 1000. Só Monte-Carlo e Paris resistem com uma semana de duração, enquanto os outros foram ampliados, algo que Andy Murray vê como algo negativo sem qualquer dúvida. E sustenta tudo.

“Devido à maior duração dos torneios, é mais difícil tentar fazer o que se passou com o Big Four. Antes, se jogavas em Roma e Madrid e eras cabeça-de-série, tinhas um bye e podias jogar o primeiro encontro na quarta-feira, pelo que chegavas a Madrid no sábado, tinhas quatro dias de treino e em 16 dias fazias dois torneios, enquanto agora não há nada disso. Da outra maneira era muito melhor”, começou por dizer.

Mas Murray não se fica por aí. “Os torneios de uma semana eram realmente bons. Havia grandes encontros, de grande qualidade, todos os dias. Sabias exatamente quem ia jogar e quando e sim, era exigente, mas também mudaram algumas regras. Por exemplo, Alcaraz ganhou Monte-Carlo no domingo e antes podias jogar a estreia da semana seguinte na quarta-feira, mas agora é terça, então descansas menos. Preferia como era antes porque provavelmente te permitia jogar mais encontros num período condensado, mas então tinhas mais tempo para descansar e recuperar, enquanto agora o descanso e a recuperação acontecem nos torneios”, finalizou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt