Murray após bater Berrettini: «Não ter dores torna o ténis bem mais divertido»

Por José Morgado - Outubro 1, 2019
murray

Andy Murray celebrou esta terça-feira um triunfo de grande qualidade diante do italiano Matteo Berrettini, que lhe permitiu apurar-se para os oitavos-de-final do ATP 500 de Pequim, na China. Em termos de ranking, é a sua melhor vitória em quase três anos e no final do encontro o escocês estava naturalmente muito contente.

“É sem dúvida um encontro importante para mim e um triunfo que necessitava. Tremi um pouco no final de cada set, mas acabei por servir um pouco melhor do que ele no final de cada um dos parciais”, confessou o britânico de 32 anos.

Murray assegura: é muito mais fácil jogar ténis quando se está saudável. “Não ter dores torna o ténis muito mais divertido para mim. A preparação para os torneios é mais fácil, é tudo muito melhor agora.”

A China — e Pequim em particular — trazem boas memórias a Murray, que em 2016 ganhou esta prova a caminho de se tornar líder mundial. “É ótimo voltar a Pequim. Gosto das condições, tenho boas memórias e esta foi uma boa estreia para mim. Há muito tempo que não jogo dois dias consecutivos de alto nível, mas sem dúvida que é um enorme progresso para mim.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com