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Murray aliviado: «Estava preocupado com a vida depois do ténis mas adoro-a»
O tempo passa a correr e a verdade é que já lá vai praticamente um ano e meio desde que Andy Murray se retirou após uma última dança nos Jogos Olímpicos de 2024.
Agora com mais tempo livre, principalmente após a experiência falhada como treinador de Novak Djokovic, o britânico aproveita para jogar golfe, para estar com a família e em paz, tal como revelou numa conversa no podcast The Romesh Ranganathan Show.
EM PAZ NO ADEUS À MODALIDADE
Ajudou-me a estar preparado para me retirar. Fisicamente, já não conseguia jogar ao nível que queria e o meu corpo dizia-me que estava na hora. Sentia que já não tinha muito para dar. Dez dias depois de terminar a minha carreira, olhei para trás e pensei: ‘Uau! Não acredito que consegui fazer tudo isto’.
PRESSÃO DE BRILHAR AO MAIS ALTO NÍVEL
Olhando para trás, se alguém me tivesse dito aos 17 ou 18 anos: ‘Vais jogar uma final de Wimbledon’, para mim teria sido indiferente ganhar ou perder. Simplesmente a jogaria. Mas, quando lá chegas, a pressão para ganhar e para fazer bem é enorme. Se perdes uma final, a pergunta é: ‘Porque é que não ganhaste? És suficientemente forte mentalmente? O teu jogo é suficientemente bom?’. Há sempre pressão para render. É uma das coisas mais bonitas do desporto, mas também uma das mais difíceis.
TEMPO LIVRE PARA O GOLFE
Adoro golfe, e se tens paixão por um desporto, acho que estar ao lado de um grande jogador nos seus momentos mais importantes seria um trabalho fantástico. Se trabalhas com um jogador de elite, podes ajudar nas decisões, na estratégia. Seria um cargo maravilhoso.
ALIVIADO COM O FIM E A RELAÇÃO COM OS MEDIA
Estava muito preocupado com a vida depois do ténis, mas agora que estou nela… adoro. No início da minha carreira, quando tentava ser eu próprio, algumas coisas que eu dizia eram exageradas e criavam controvérsia. Era exaustivo. Perdi a confiança nos media e acabei por me fechar, falar pouco e pensar apenas em jogar. Hoje, no entanto, o contexto é diferente.
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