Muguruza: «Não me saía nada…»
Não foi um bom dia para Garbiñe Muguruza. A espanhola caiu com estrondo logo na segunda ronda de Wimbledon, torneio no qual defendia a presença na final do ano transato, perante a 124ª jogadora do ranking. Quando se perde assim, é difícil retirar algo de positivo. Logo ela, que tinha acabado de conquistar a catedral da terra batida…
“Estava sem energia, apagada. E hoje era um dia em que tinha de estar atenta e viva. Durante o dia estava vazia, algo abatida. Ela jogou melhor, sem medo. Tentou muitas coisas e a mim não me saía nada. Surpreendeu-me que ela jogasse com tão pouco medo. Mas creio que a derrota foi uma combinação de tudo isso.”
“É um privilégio que te queiram ganhar. Isso significa que estás acima. Não mudava isso apesar de saber que isso torna as coisas mais difíceis. Não senti pressão. Sabia que ia ser um torneio duro depois de ter ganho um Grand Slam.”
“Perder é uma deceção e ainda mais por ser num Major. Foi um dia em que não me saiu nada. Vim a Wimbledon a pensar que não ia repetir a presença na final. As coisas são assim, perder faz parte do jogo. Não tem problema, não há nenhum drama.”
Muguruza acredita que o facto de ter muitos minutos nas pernas pode ter pesado em Wimbledon. Ela que tem agora em risco o segundo posto no ranking.
“Depois de jogar em Paris, ter ido a Maiorca talvez tenha sido demasiado. Vou aprender que tenho de concentrar-me na forma como recupero. E não deixar chegar as coisas ao ponto em que estás com as energias em baixo. Tenho que descansar um pouco mais e preocupar-me mais com os tempos de descanso. Às vezes é melhor descansar do que treinar. Por jogares dez horas mais num dia não quer dizer que vais ser melhor jogador.”