Monfils aborda final da carreira e fala dos grandes objetivos: «A chama ainda está ligada»
Aos 36 anos, Gael Monfils ainda tem a ambição em competir ao mais alto nível e esta semana no ATP 500 de Washington foi um bom exemplo disso mesmo, já que o gaulês chegou até aos quartos de final, depois de ter batido Alexander Bublik, naquela que foi a sua melhor vitória desde o regresso à competição, no passado mês de março.
Está a ser uma caminhada difícil para o antigo top 10 mundial neste regresso mas já houve um momento que jamais se vai esquecer. Aconteceu, claro, em Roland Garros, na vitória épica frente a Sebastian Baez. Numa entrevista ao Racquet Magazine, Monfils recordou esse e outros momentos e mostrou-se tranquilo em relação ao futuro.
Leia também:
- — Federer revela qual foi o seu o rival mais complicado durante conversa com crianças
- — Ivanisevic diz que só um jogador além de Djokovic pode ameaçar Alcaraz no US Open
- — Tsitsipas confessa ‘mentira’ que disse no primeiro encontro com Badosa
DUELO ÉPICO COM BAEZ
Aquele momento pareceu mágico e incrível. Naquele momento tinha muitas coisas na cabeça: tentar estar em forma para Roland Garros, não ter jogado muito, tentar encontrar esse impulso para encontrar a vitória. É sempre incrível ter esses encontros, espero que não seja o último. Espero ter mais uns quantos antes de parar.
O QUE VEM AÍ?
Não sei e por muitas razões. A idade, a exigência mental e física de voltar depois uma lesão. Fisicamente estamos todos preparados para trabalhar e ser disciplinados mas mentalmente voltar de novo a este duro processo quando és mais velho é mais duro. Além disso, os jovens estão a jogar muito em, é muito difícil jogar contra eles. Espero que sejam mais uns quantos anos mas também podem ser menos. Estou preparado para ambos os cenários.
TRANQUILO PARA O FUTURO
Sinto que desfrutei muito. Realmente sinto que o ténis é uma alegria, é o meu espaço de alegria. Gosto muito de jogar encontros importantes. Sinto que ainda posso competir nos grandes momentos e creio que isso é o que me motiva para tentar ir para o court e conseguir uma ou duas vitórias mais. Isso motiva-me, a chama continua acesa.
OBJETIVOS
Diria que nunca ganhei um torneio com esta idade, por isso, seria genial ganhar um nesta altura da carreira. Seria estupendo. Além disso, os meus objetivos são um pouco diferentes. Voltar a um bom nível e, além disso, competir semana atrás de semana. Ficava satisfeito se estivesse a 100% a cada semana.