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Minnen e a homossexualidade no desporto: «Para os homens é mais difícil sair do armário»
Sem complexos nem tabus, Greet Minnen e Alison Van Uytvanck abriram o jogo e não tiveram problemas em assumir a relação que mantêm. As duas tenistas belgas são exemplos de homossexualidade no desporto do mais alto nível e Minnen falou sobre o tema num texto publicado na plataforma ‘Behind The Racquet’. A belga conta como tudo aconteceu com Van Uytvanck.
“Conhecemo-nos na Federação, estávamos a treinar lá e, depois de alguns anos, começámos a aproximar-nos até que aconteceu. Para mim foi uma surpresa porque nunca tive uma namorada antes dela, não podia dizer com toda a certeza que me interessava por mulheres. A minha família passou mal ao início, provavelmente estavam tão surpreendidos quanto eu. Mas depois apoiaram-me. A família da Alison foi ótima desde o início e todos, até no circuito WTA, ajudaram a tornar a situação fácil”, partilhou.
Por outro lado, Minnen reconhece que se trata de um tema bastante mais delicado se mudarmos a análise para o circuito ATP, por exemplo. “Para os homens é mais difícil sair do armário, especialmente se são desportistas. Imagino que precisam de ter uma espécie de ego para competir. Creio que acham que algo assim podia danificar a sua imagem, mas o que precisam é de um modelo a seguir, como nós temos. Ajudava muito se um jogador saísse e dissesse ‘apoio isto’, tal como fez Billie Jean King. Tornou tudo mais fácil”, explicou Minnen, que reconheceu que, muitas vezes, ainda é alvo de ataques homofóbicos nas redes sociais.
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