Mertens: «As rotinas e as viagens podem fazer do ténis algo aborrecido»

Por Tiago Ferraz - Abril 28, 2020
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A tenista belga Elise Mertens falou com o Behind The Racket e abordou temas como o seu início de carreira e o perigo das rotinas na modalidade:

“O que mais me custou foi dar o salto dos torneios ITF para os eventos WTA. Sempre estive dentro do top ten em juniores e quando comecei a jogar a nível profissional senti que devia começar do zero, a minha sensação era que tinha muito trabalho pela frente para poder competir a esse nível. Tive a sorte da minha mãe me ter acompanhado sempre aos torneios e do meu pai me ter ajudado muito a nível mental.Não foi nada fácil enfrentar novas adversárias, mas a sensação que se tem quando se começa a vencer encontros é inesquecível”, disse.

A belga refere ainda as dificuldades por que passa, mas diz que o ténis é a sua grande paixão:

“É complicado manter a paixão pelo ténis quando viajas continuamente. Estar sempre de um lado para o outro quase semana a semana, sempre com as mesmas rotinas, faz com que o ténis possa ser aborrecido em alguns momentos, mas isto é o que amo e o que sempre quis fazer. Não me imagino a fazer outra coisa que não seja jogar ténis”, salientou, citado pelo Punto de break.

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Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.