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E se McEnroe jogasse hoje? «Seria 20 por cento melhor jogador mas 40 por cento mais enfadonho»
A John McEnroe, reformado há uns bons anos, mas que continua a fazer do ténis a sua vida, dá-lhe para falar de muita coisa. Desta feita, o antigo número mundial despendeu alguns do seu tempo a comparar a sua época com o ténis atual. Para o ex-jogador norte-americano de 58 anos, o ténis tornou-se quase numa ciência.
“Eles têm muito mais conhecimento sobre como recuperar, o que comer, como treinar fora do court e também dentro dele, todas essas coisas”, disse McEnroe ao Tennis.com. “Não que nós não fizéssemos ideia [de como as coisas funcionavam, mas agora é quase como uma ciência. Por isso, não há dúvida de que eu seria um jogador diferente”, continuou.
“Só a energia que eu desperdicei a queixar-me das chamadas dos árbitros. Eles agora têm o sistema eletrónico de arbitragem. Acho que seria 20 por cento melhor jogador mas uns 40 por cento mais enfadonho, porque não haveria todas essas coisas”, admitiu McEnroe, que defende que existe demasiado respeito para com os melhores dos melhores.
“Há, neste momento, dois dos melhores jogadores de sempre a jogar, que são o Nadal e o Federer, mas fico surpreendido que os outros jogadores não fiquem chateados e furiosos com a falta de sucesso. Esses dois jogadores são extraordinários e melhores do que os outros na maioria das vezes, mas não todos os dias. Tem de os enfrentar dispostos a dar tudo o que têm”, sublinhou.
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