Machado, Pedro Sousa e Vasco Costa esperam deslocação difícil à Bielorrússia mas mantêm confiança

Por José Morgado - Fevereiro 6, 2019
Sousa

O selecionador português Rui Machado acredita que a equipa lusa vai disputar “uma eliminatória complicada” com a Bielorrússia, que tem “uma equipa bastante completa”, na próxima eliminatória do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.

“É uma deslocação difícil. É uma equipa bastante completa e vamos jogar fora. Preferia que o sorteio tivesse ditado um encontro em nossa casa, mas vamos tentar preparar-nos da melhor maneira. Quando entramos numa eliminatória da Taça Davis, mesmo sendo difícil, acreditamos sempre que é possível ganhar e, mais uma vez, será esse o espírito da seleção”, garantiu o capitão, em declarações à Lusa.

Prevendo uma “eliminatória complicada” em setembro, Rui Machado espera que os “jogadores portugueses se mantenham em forma e façam uma boa temporada para chegarem nas melhores condições” ao desafio com a Bielorrússia, que apurará o vencedor para a fase de qualificação de acesso ao Grupo Mundial e empurrará a equipa derrotada para o Grupo II.

Tal como Rui Machado, o número dois português e 101.º do ‘ranking’ ATP, Pedro Sousa, admitiu que a preferência dos jogadores portugueses passava por jogar em casa, embora defenda que “não existem seleções fáceis”. “Vai ser um grande desafio. Esperamos estar à altura para voltarmos a jogar o Playoff no próximo ano”, avançou o jogador, que contraiu uma lesão no cotovelo direito na última eliminatória da Taça Davis frente ao Cazaquistão e prevê duas semanas de paragem.

O presidente da Federação Portuguesa de Ténis, apesar de sublinhar a “dificuldade de jogar fora e na Europa de Leste”, assegurou que a equipa nacional vai “com a mesma vontade de ganhar” para garantir uma vaga na fase de qualificação para o Grupo Mundial. “Estamos convictos que temos valor para ganhar à Bielorrússia, mesmo jogando fora. O nosso objetivo é chegar ao Grupo Mundial e acho que mais tarde ou mais cedo vamos conseguir. Neste momento, vamos tentar vencer para ir ao ‘qualifying’ no próximo ano. Os jogadores estão muito motivados para que isso aconteça e, acima de tudo, acho que merecem pelo esforço que têm feito“, enalteceu Vasco Costa.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com