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Jovem norte-americano diz que álcool e drogas são problema no ténis
Noah Rubin, de 23 anos, é um miúdo especial. Em 2014, conquistou o título de juniores de Wimbledon e começou por ser apontado como um dos futuros craques do ténis norte-americano, ainda antes do aparecimento de Taylor Fritz, Frances Tiafoe ou Tommy Paul. Passou pela Universidade, decidiu fazer a transição para o profissionalismo com 20 anos, mas nem tudo tem corrido bem. Dono de uma cabeça ‘diferente’, Rubin criou uma conta de Instagram onde mostra ‘o que está por detrás de cada tenista’ e a ideia tem-se tornado viral.
“Senti que não era o único a ter problemas em lidar com a vida de tenista profissional. É uma vida muito dura. A temporada é muito longa. Andamos 11 meses sozinhos, muitos sem equipa técnica, a lutar por ganhar alguns pontos. As pessoas vêem a parte boa, que é o Federer a levantar troféus, mas ninguém vai ver as condições, a luta e as dificuldades de quem joga Challengers semanalmente no México ou na Alemanha interior”, disse em declarações ao ‘Telegraph’.
Rubin assegura que há muitos tenistas que fortes depressões que recorrer a substâncias menos aconselhadas para superarem as suas dificuldades. “Os jogadores ficam deprimidos, têm problemas em lidar com os falhanços constantes. Porque os tenistas sentem constantemente que são falhados. Perdemos quase todas as semanas. E há muitos que recorrer a álcool e substâncias ilícitas. Vêem isso como a única solução. Eu nunca bebi na minha vida, mas há jogadores que preparam encontros a beber durante 12 horas seguidas”
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