Jogadores denunciam descuidos na bolha do ‘qualy’ do Australian Open
A polémica continua em Doha, dentro da bolha do qualifying do Australian Open. Denis Kudla e Francisco Cerundolo estão infetados com Covid-19 e crescem as suspeitas de que há descuidos no hotel onde estão todos instalados. Desta feita, foram mesmo os jogadores argentinos que estão de quarentena forçada devido ao contacto com Cerundolo que denunciaram esses problemas.
Um dos elementos que se chegou à frente para falar foi Wally Grinovero, treinador de Facundo Bagnis, um dos jogadores em isolamento e sem informação nesta altura. “O protocolo não foi cumprido em Doha. Os motoristas comiam no mesmo restaurante dos jogadores e os empregados usavam os mesmos elevadores cheios de jogadores”, denunciou o técnico, em declarações ao portal ‘infobae’.
Sem se quererem identificar claramente, outros jogadores relataram outros episódios, mas relacionados com a sala do restaurante, por exemplo. “Se estivesse cheio, sentavas-te onde havia lugar e aí deixava de haver distância”, comenta um dos jogadores, antes de falar dos elevadores.
“Fazem entrar os tenistas pela parte de trás do hotel e temos de usar o elevador de serviço para não ter contacto com pessoas que não tenham feito o teste à Covid-19. Mas muitas vezes íamos todos apertados porque era usado constantemente. Perguntei a uma pessoa do hotel a razão de ir tanta gente do staff nos elevadores e disse que todos tinham feito o teste. Então perguntei onde dormiam e de onde vinham. Ficou a olhar para mim, sem me dizer nada”, relata outro dos jogadores, referindo que essas pessoas do staff dormem em casa e podem infetar-se entre testes.