João Fonseca volta a vencer Shapovalov e vai desafiar ex-campeão em Paris

Por Marcela Linhares - Outubro 28, 2025
João Fonseca Masters Paris
Reprodução

Depois do maior título da carreira no ATP 500 de Basileia, João Fonseca voltou aos courts para disputar o Masters 1000 de Paris pela primeira vez. Na sua estreia, o tenista de 19 anos passou novamente pelo canadiano Denis Shapovalov por 5-7, 6-4 e 6-3 e tornou-se no primeiro brasileiro a vencer no torneio desde Thomaz Bellucci em 2015. Enfrenta Karen Khachanov, campeão do torneio em 2018, na próxima ronda.

No início do encontro, os servidores foram confirmando seus respetivos jogos de serviço com relativa tranquilidade. A única oportunidade de quebra veio justamente no último jogo, momento em que João cometeu um erro não forçado e viu o canadiano sair na frente após 40 minutos.

O segundo parcial começou com Fonseca a conseguir a primeira quebra com dupla falta de Shapovalov e ampliou ainda mais a vantagem com outra oportunidade no sétimo jogo. Lidando com boas devoluções do ex-top 10, Fonseca acabou por ser quebrado enquanto servia para fechar em 5-2. Sem mais quebras, o carioca fechou em 6-4 e forçou o set decisivo.

Antes do início do terceiro set, João conversou com o fisioterapeuta, já que não estava no seu melhor dia de condicionamento físico, mas continuou na partida. Assim como na segunda partida, o brasileiro logo conseguiu uma quebra no jogo inaugural. Resiliente, o mais novo integrante do top 30 saiu de 0-40, salvou cinco break points, e conseguiu brilhante hold para ter 2-0 no marcador.

Antes do início do quinto jogo, Fonseca recebeu assistência médica nas costas e, desde então, confirmou o saque duas vezes sem perder pontos. Crescendo no último jogo, voltou a incomodar o canadiano e fechou em 6-3 na primeira oportunidade.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.