João Fonseca rendido a Medvedev, Sinner, Alcaraz e assegura: «Quero ser número 1»

Por José Morgado - Novembro 21, 2023
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João Fonseca, jovem brasileiro de 17 anos que ocupa a liderança do ranking mundial de juniores após ter conquistado o US Open, foi um dos jovens tenistas convidados para treinar com os melhores jogadores do Mundo em Turim durante as ATP Finals. O jovem brasileiro, que em 2024 quer abraçar o circuito profissional mas mantém em aberto a hipótese de ir um ano para o circuito universitário — tem um pré-acordo com Virginia –, falou com a SPORT TV na ressaca de uma semana memorável.

TREINAR COM OS MELHORES DO MUNDO

A experiência vai muito além de só bater bola. É ver o pré-warm up, as rotinas, o almoço, o jantar, como se preparam. Se estão mais tensos antes dos encontros ou não. Estou muito feliz pela oportunidade e muito grato por estar aqui.

RUNE ESTEVE NO SEU PAPEL EM 2019 E ESTE ANO JOGOU AS FINALS

Hoje estou aqui como ‘sparring’ e daqui a 3 ou 4 anos estou a jogar aqui. É uma grande experiência. Um sonho estar nestes campos a jogar e vamos trabalhar para que isto aconteça.

TEMPORADA DE 2024 SERÁ IMPORTANTE

Terminei a carreira juvenil e agora vou com tudo para o profissional. Tive uma lesão depois do US Open e vou jogar o meu primeiro torneio agora num Challenger em Brasília [defronta Kovacevic esta terça-feira na primeira ronda]. Nos próximos meses e no próximo ano vou jogar profissional. Acabei de assinar com a Universidade de Virginia mas ainda não é certo que eu vá. Posso decidir em junho ou julho. Ainda tenho tempo. Nos próximos seis ou sete meses quero focar-me no profissional e não pensar muito no universitário. Quando chegar à hora vejo como está o meu ranking, a minha cabeça e se estou disposto. É bom ter as duas portas abertas. Mas o meu sonho é ser número um do Mundo e ter um grande carreira tenística.

O QUE MAIS IMPRESSIONOU NOS CRAQUES

Eu fiquei impressionadíssimo com a forma como o Medvedev jogar. Não sei como é que ele consegue bater na bola daquele jeito. Mas é muito difícil de atacá-lo. Fiquei completamente apaixonado com a esquerda do Sinner, cruzada é incrível. E pela intensidade do Alcaraz. Foram as coisas que mais me impressionaram!

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com