João Fonseca ameaça grande reviravolta mas cai contra Fritz em Eastbourne

Por Marcela Linhares - Junho 26, 2025
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Divulgação/ATP

João Fonseca desafiou Taylor Fritz nos oitavos-de-final do ATP 250 de Eastbourne e, apesar de dar muita luta, o carioca acabou por ser superado pelo favorito. O norte-americano anotou 6-3, 6-7(5) e 7-5 num encontro que durou duas horas… em dois dias. Ainda esta quinta-feira, Fritz volta a entrar em court para fechar a programação no court central, medindo forças com Marcos Giron.

No primeiro set, a única quebra foi crucial, já que Fritz aproveitou o break no segundo jogo e geriu a vantagem para fechar em 6-3. Estatística que mostra como esse jogo foi chave é que Fonseca perdeu apenas cinco pontos no serviço durante o parcial, sendo que quatro destes aconteceram justamente no momento em que foi quebrado.

No segundo parcial, João continuou a mostrar como já estava mais sólido. Apesar de não ter criado break points, o brasileiro salvou chance de ser quebrado tanto no 3-3 quanto no 4-4 e, com os servidores a ditarem o ritmo da partida, a definição aconteceu no tie-break. Fritz teve mini break a favor para ficar na dianteira no jogo decisivo, mas, sem conseguir manter-se na frente, viu o carioca aproveitar um belo ponto no 5-5 e fechar na primeira oportunidade para deixar tudo igualado.

Por falta de luz natural, o encontro foi suspenso e só foi finalizado nesta quinta-feira. No retorno, o tenista norte-americano repetiu o cenário do primeiro set e foi o primeiro a garantir uma quebra de serviço e a sustentou até… ao momento de fechar. Isso porque João seguiu resiliente e conseguiu um break — que estava desde 28 de junho de 2023 sem ceder jogos de serviço no torneio. O atual campeão seguiu firme mais uma vez no saque e, ao aproveitar um break no último jogo, selou o encontro.

 

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.