João Fonseca fala sobre Sinner e Alcaraz: «São uma motivação para trabalhar mais duro»

Por Marcela Linhares - Setembro 18, 2024
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Pete Staples/USTA

João Fonseca tem sido um dos jovens tenistas com maior ascensão na atual temporada. No seu primeiro ano como profissional, o brasileiro de apenas 18 anos já tem impressionado tanto no Brasil como fora.

Recentemente, Fonseca brilhou ao vencer dois dos seus três encontros na sua estreia absoluta pela seleção do Brasil, na Taça Davis. Quando falamos sobre a atual temporada, é impossível não mencionar Jannik Sinner Carlos Alcaraz. Em entrevista ao Punto de Break, o brasileiro falou sobre os dois: “Quero ser como eles. Quero ganhar Grand Slams e outros grandes torneios. Alcaraz e Sinner são como uma motivação e inspiração para trabalhar mais e mais duro”.

João comentou também que tem uma relação muito boa com o espanhol, já que conversam sempre com as respetivas equipas, sempre que se encontram num torneio. “Carlos é um ídolo para as gerações que estão por vir”, concluiu.

Ainda na entrevista, o brasileiro falou sobre a importância da sua família. “Temos pensado bastante e temos a ideia de ter um agente, mas, agora mesmo, estamos bem. Os meus pais são os meus agentes. Estamos a viver o presente com calma, a pensar nas coisas porque esta é uma carreira a longo prazo. Estas são decisões importantes e estamos à espera para tomar o caminho certo”, analisou Fonseca.

“Sei que há muita pressão com as expectativas que há em mim. Vêm-me nos torneios, falam de mim, a pressão que eu gosto é a que pode existir nas minhas rivalidades. Sabem que sou um jovem que está a jogar muito bem. Tenho apenas 18 anos e entendo que estou dentro de um processo, vivi os meus primeiros meses no circuito profissional e aprendi muito mas sou um projeto”, comentou.

Patrocinado pela ON, marca que tem o envolvimento de Roger Federer como investidor, o carioca aproveitou para falar sobre o suíço: Apesar de não o ter conhecido, Federer mandou-me um vídeo depois de ser campeão do US Open de juniores e já falou com o meu pai. Federer é o meu ídolo desde criança. Sempre aproveitei para ver as suas partidas, o seu estilo clássico e a sua elegância. Gostaria de conhecer as suas histórias, como pensava em momentos importantes, como sentia o ténis quando tinha a minha idade. Tinha muito talento, mas muita gente afirma que não trabalhava muito na sua juventude. Gostaria de ouvir isso saindo da sua boca porque poderia ensinar-me nesta etapa. Se tivesse uma conversa com ele, tentaria aproveitar ao máximo”, concluiu.

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Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.