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Jack Sock: «Voltei a acreditar em mim e o resultado está à vista»
Depois de ter garantido uma presença – nem o próprio acreditava – em Londres, Jack Sock apurou-se esta quinta-feira para as meias-finais das ATP World Tour Finals, após derrotar o alemão Alexander Zverev. Concluída a primeira fase da prova para o norte-americano, agora é tempo de apontar energias a Grigor Dimitrov, o seu próximo adversário.
No final do encontro, em declarações à Tennis TV, Sock mostrou-se muito satisfeito com a sua prestação. “Primeiro que tudo, nada disto seria possível sem o público, que vem ao pavilhão e oferece o seu apoio. Foi um jogo muito aberto, como uma montanha russa, vários pontos de break para ambos com um primeiro set em que tive alguma sorte em ganhá-lo. No segundo parcial ele respondeu e começou a jogar realmente bem. No terceiro foi muito duro mas creio que dominei nos momentos importantes”, comentou, referindo aquilo que mudou em si no último mês.
“A minha vida mudou muito nestes últimas semanas porque finalmente acreditei em mim e segui a lutar. Aqui está o resultado”. Sobre o seu próximo adversário, Dimitrov, o tenista norte-americano sabe da dificuldade do desafio. “O Grigor pratica um ténis incrível. Vimos a maneira em que ganhou o último jogo, quase impraticável. A sua temporada de 2017 foi alucinante, por isso, vou para o court dar o meu melhor e tentar vencer. Jogámos algumas vezes no passado e por sorte consegui jogar bem em todas elas, mas sabemos que cada encontro é diferente do anterior“.
Quanto ao seu final de temporada, o jogador de 25 anos afirma estar orgulhoso de todo o seu percurso. “Jamais pensei em classificar-me para um torneio como este. No início de época tive uns torneios muito bons. Depois baixei um pouco o nível porque pus demasiada pressão em mim. Estava deprimido, como se não estivesse no lugar que queria estar, até que, de repente, voltei a divertir-me”, admitiu, deixando ainda um apelo para o futuro. “Sinto muito orgulho em mim e no meu país e espero que não tenhamos de passar outros 10 anos para ver um americano nas meias-finais de uma Taça dos Maestros”, concluiu.
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